A diagramação de uma peça gráfica ou de um projeto editorial é um processo que demanda tempo e atenção para não ter a qualidade comprometida por alguns deslizes. Nesses casos, geralmente os erros no design editorial tem relação com a falta de conhecimento técnico ou simplesmente pelo esquecimento de alguma etapa importante na editoração.
O design editorial é um ramo do design gráfico relacionado à produção gráfica de livros, jornais, revistas. Sendo assim, abrange a produção de qualquer peça gráfica ou mídia digital que envolva as técnicas de edição. Ele também integra mídias impressas e digitais com o objetivo de criar uma identidade e organizar as informações. Assim, propicia uma boa comunicação com o leitor.
Leia mais: Tipos de papéis e aplicações: qual é o melhor para leitura?
Por isso, para quem está começando nesse ramo, é importante ficar atento para evitar erros na entrega do produto. Veja a seguir 6 erros em design editorial que não podem acontecer!
1- Usar softwares inadequados ou desatualizados
A primeira etapa a ser evitada em design editorial é a utilização de softwares inadequados para a produção do conteúdo. Geralmente, o InDesign é o programa padrão na indústria de editoração. Logo, é o mais indicado para o design editorial.
Mesmo assim, alguns profissionais preferem outros programas, como Illustrator ou Photoshop. O que pode limitar as possibilidades de ter uma editoração mais adequada. Por isso, fique atento às indicações de cada programa:
- Softwares de ilustração: Adobe Illustrator e Corel Draw;
- Softwares de tratamento de imagem: Adobe Photoshop, Corel PhotoPaint, Corel Painter;
- Softwares de diagramação: Adobe InDesign, Adobe PageMaker, Quarkxpress e o Corel Ventura;
- Softwares gerenciadores de fontes: Adobe Type Manage, Bitstream Font Navigator e Suitcase.
2- Imagens com baixa resolução
Imagens com baixa resolução podem modificar a qualidade do seu material. No caso do design editorial para materiais impressos, como livros e revistas, as gráficas editoriais solicitam que as imagens estejam com resolução de, no mínimo, 300 DPI.
DPI é a sigla para “dots per inch” – pontos por polegada. É a mais indicada para não danificar o material impresso. Por isso, evite ao máximo imagens com resolução PPI (pixels per inch, pixels por polegada), se o produto for para impressão editorial.
Outra dica para evitar imagens com baixa resolução é fazer o download delas em um banco de imagens, pois a qualidade é sempre maior e há possibilidade de escolher diversos tamanhos.
3- Falta de respiro visual
Deixar os elementos muito próximos na diagramação de um projeto prejudica a qualidade do material impresso. Nesse sentido, é essencial aplicar a técnica do respiro visual.
Em um projeto gráfico, respiro visual é o espaço entre elementos, como imagens, vetores e textos. Essa técnica é crucial na diagramação do layout, tanto para organização quanto para facilitar a leitura. Geralmente, designers e profissionais indicam ao menos 0,5 cm de espaço entre os elementos.
4- Ausência de sangria
Em qualquer impressão gráfica, há um processo chamado Refile. Esse processo é o corte feito nas laterais do material para deixar um acabamento impecável. Porém, na hora do corte, pode acontecer de surgir uma indesejável borda branca em volta da peça, devido à falta de sangria.
A sangria é uma margem externa que faz com que seu arquivo tenha alguns milímetros a mais. Por isso, evita que o material fique com a indesejada borda branca em volta do material. Normalmente, as gráficas solicitam entre 2 e 5 mm de sangria para cada lado da peça gráfica.
5- Esquecer de converter textos em curvas
Caso você utilize uma fonte que a gráfica não tenha em seu sistema, é necessário alterá-la na hora da impressão. Para evitar esse erro, o ideal é transformar os textos em curvas.
As curvas nada mais são do que transformar um texto em uma ilustração vetorial. Assim, é possível alterar as cores, mas não a fonte do texto em si. Uma outra alternativa é enviar a fonte junto ao arquivo do material para a impressão.
6- Exportar em RGB
Os padrões CMYK e RGB são padrões de cor utilizados em design de projetos. CMYK corresponde às iniciais das cores Cian (ciano), Magenta (magenta), Yellow (amarelo) e Black (preto). É o padrão utilizado para materiais de impressão em papel. Já o RGB corresponde às iniciais das cores Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul). Este padrão é utilizado para peças e conteúdos digitais.
Desse modo, salvar um arquivo em RGB que tenha como fim a impressão gráfica altera as cores e muda a aparência do projeto gráfico, o ideal é exportá-lo para CMYK. Por isso, é importante sempre lembrar da regra: RGB para o digital (luz) e CMYK para impressão (tinta).
Em qualquer comunicação empresarial, é necessário ter um setor de design, seja editorial ou gráfico para criar uma identidade visual para a empresa. Como também, nas editoras, o design editorial é uma especialidade essencial para o desenvolvimento de um conteúdo de livro ou diagramação de uma revista. Por isso, evitar esses 6 erros em design editorial é crucial para que o material fique impecável e com alta qualidade.
A Reproset Indústria Gráfica orgulha-se de estar há mais de 40 anos no mercado de impressão offset e digital de alta qualidade. Contamos com um parque gráfico de mais de 4.000 m², e somos especialistas em produção editorial. Possuímos a certificação FSC, garantindo ao nosso cliente um produto diferenciado.
Quer acompanhar mais de perto o nosso trabalho? Curta a nossa página no Facebook e confira o nosso blog.