O papel é o componente principal para concretizar a impressão de um projeto. Ele é a base para inserirmos ideias, opiniões, informações e ilustrações, tanto em editoriais, quanto em materiais comerciais. Além disso, ele se torna o primeiro passo de qualquer estratégia de comunicação externa. Por isso, os tipos de papel e aplicações devem ser a noção básica para facilitar a leitura dos usuários.
Obviamente, no ramo editorial, possuir um material gráfico de qualidade garante maior destaque. E um dos segredos para conquistar esse benefício é considerar algumas características prévias, como formato, cor, textura e gramatura. Ter esse conhecimento, facilitará na escolha do tipo de papel e melhor aplicação. Veja a seguir as dicas da Reproset para você ter o melhor projeto.
1- Formato
Quando o formato do impresso é bem definido, resulta em aproveitamento de papel, ou seja, evita desperdícios, reduz custos e também impactos ambientais. Para um projeto de qualidade, é importante consultar a gráfica sobre qual é o melhor modelo para sua necessidade. Como também, questionar qual terá mais aproveitamento de formato de papel para o impresso.
2- Cor
A cor do papel e suas características, como grau de opacidade e alvura (coloração branca do papel medida em graus) podem influenciar na composição das cores e leitura do material gráfico. Geralmente, recomenda-se papéis com alto grau de alvura para projetos coloridos e para artes preto e branco, o grau de alvura pode ser mais baixo.
Se a impressão for editorial, ou seja, para livros e apostilas, recomenda-se papéis fabricados com coloração levemente amarelada e com opacidade alta. Isso ajuda a evitar o cansaço visual e transparência de uma figura ou texto no verso da folha.
3- Textura
Consideramos como a textura do papel sua superfície, podendo ser lisa, telada, texturados, calandrados, etc. Cada tipo de impressão pode necessitar de um tipo de textura diferente. Em relação ao processo Impressão Offset, quanto mais liso o papel, mais nítida será a impressão.
4- Gramatura, o peso do papel
A gramatura determina o peso e volume de uma folha de papel medido em 1 m². Normalmente, a gramatura varia de 50 a 350 gramas, podendo ou não influenciar na espessura do papel.
Essa característica é um fator influente no custo da impressão e logística de um material, ou seja, pode impactar na distribuição via correio, por exemplo.
Tipos de papéis e aplicações
Agora que você compreendeu as características principais do papel, percebemos que a impressão exerce grandes influências para os leitores. Nesse sentido, para facilitar ainda mais a sua escolha, é importante entender quais tipos de papéis e aplicações são mais utilizados nas gráficas para ter o melhor resultado final para o seu projeto editorial. Veja abaixo e escolha o que mais se encaixa com a sua necessidade e qual é o melhor para leitura!
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OffSet
O papel offset, também conhecido como papel sulfite, é o mais popular. Esse tipo de papel é muito utilizado em gráficas devido a sua alta qualidade e características que garantem cores vivas e boa nitidez. Seus aspectos principais são: a cor branca, gramatura de 56g a 240g, textura lisa e boa opacidade.
Onde aplicar o papel offset? Seu uso principal é na impressão de miolos, que são o conjunto de folhas reunidas que compõem livros e apostilas. Como também, aplica-se em receituários, folhetos, revistas, sendo utilizado na maioria de projetos coloridos.
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Cartão triplex
O cartão triplex, possui bastante resistência devido à alta gramatura (De 250 a 350 g/m²), ótima qualidade, semibrilho que garante a cobertura de imperfeições e textura extremamente lisa. Essas características fazem desse papel um dos mais procurados no mercado gráfico. É indicado para impressões de capas de livros que necessitam de impressão de alta qualidade e acabamento diferenciado, pois aceita todos os recursos gráficos, como laminação BOPP, aplicação de Verniz UV e muitas outras.
Onde aplicar o papel triplex? É bastante utilizado na impressão de capas de livros, calendários, embalagens, cartões de visita, marcadores de página e convites.
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Jornal
O papel jornal tem características bem próximas do Offset, porém com uma qualidade inferior. Ele é produzido com uma pasta mecânica que garante uma cor mais escura e maior opacidade. Sua textura pode variar entre áspera, lisa ou acetinada. É recomendado para altas tiragens, pois tem baixo custo e, dependendo do material, tem influência na nitidez da leitura pela possibilidade de visualização de textos e figuras no verso da mesma folha.
Onde aplicar o papel jornal? O nome do papel expressa a sua maior utilização no mercado, ou seja, é mais aplicado em jornais. Porém, também pode ser utilizado em revistas, blocos e folhetos.
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Couché
O papel couché tem uma textura lisa, sendo o Couché brilho com aspecto mais brilhante e o Couché fosco com um aspecto mais opaco, e é superresistente. No mercado, existem dois tipos de couché, o fosco e brilho. O papel Couché possui revestimento, o que possibilita cores mais vivas. Sua gramatura é abrangente, mas trabalha basicamente com 4 gramaturas: 90, 120, 150 e 250 gramas/m2.
Onde aplicar o papel couché? Devido à alta qualidade, brilho e resistência, é muito utilizado para folders, flyers encartes e cartazes.
Esses são os tipos mais comuns de papéis utilizados em indústrias gráficas. Observamos que a maioria deles garante uma leitura eficiente dependendo do material impresso.
Por isso, conversar com a sua gráfica e mostrar a sua necessidade e objetivos do impresso é essencial para garantir a melhor escolha do tipo de papel. Assim, você garante o equilíbrio da leitura e ganha no destaque do projeto.
A Reproset Indústria Gráfica orgulha-se de estar há mais de 40 anos no mercado de impressão offset e digital de alta qualidade. Contamos com um parque gráfico de mais de 4.000 m², e somos especialistas em produção editorial. Possuímos a certificação FSC, garantindo ao nosso cliente um produto diferenciado.
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